O Confronto e a Escolha da Luz

Tenho o hábito da leitura e estou lendo a trilogia Eragon, composta pelo primeiro livro "Eragon", o segundo "Eldest" e o terceiro - o qual estou lendo agora - "Brisingr".

(Extraído de "Brisingr", ditado de maneira resumida e coerente)

Eragon é um cavaleiro de dragão que luta para derrotar um tirano outro cavaleiro que traiu toda a sua raça pelo poder maior de controlar todo um império e o mundo onde se passa a trilogia, o nome deste é Galbatorix. No terceiro livro Eragon tem de lutar contra um "grande amigo" Murtagh que acabou por se tornar um cavaleiro de dragão assim como ele, mas que luta a favor de Galbatorix, que o capturou e o forçou a lutar por suas causas, após sua 3º batalha com Murtagh em um campo aberto onde abaixo de seus dragões colidiam espadas, flechas e escudos de ambos os exércitos representantes de ambos os lados, Eragon contava com a ajuda de mais 13 amigos que transferiam sua energia para ele durante a batalha.
Após a batalha Eragon vai até a enfermaria onde se encontram os seus guerreiros machucados, mutilados e alguns em estado terminal, um deles chama a atenção do cavaleiro, esse guerreiro estava no campo de batalha e após ser atingido e mutilado perdeu as noções de dor e adquiriu um poder diferente, ele não via mais rostos, corpos, nem silhuetas, via apenas luzes representando os seres viventes, então ele relata para Eragon: "Eu vi sua batalha com Murtagh, vi que você era uma luz imensa, diferente dos outros, vi também a luz que seu oponente tinha que era do mesmo tamanho da sua, mas a luz dele não era dele, estava atrás dele".

Então comecei a pensar neste assunto, sobre a luz que estava em Murtagh e a luz que Eragon tinha.

Murtagh dependia de uma luz obscura que não pertencia a ele, uma luz, um poder que ele desconhecia e desconhecia de onde vinha, algo como uma pacto com o desconhecido em troca de poder para derrotar seus adversários, sem esperança de futuro, um poder egocêntrico.
Erabon tinha sua própria luz e mais a ajuda dos seus amigos, seus companheiros, tinha o que a ciência não explica, ele tinha fé, tinha esperança.

Trazendo para a realidade:

Somos em geral como Eragon, mas não percebemos, dependemos de orações de amigos, além de nossas próprias forças, não bastamos somente orar por nós, pedir apenas nossos desejos e agir egocentricamente virando um Murtagh, um egoísta que não crê em mudanças melhores que não acredita no futuro. Nós dependemos muito de nossos amigos, seja para um conselho, um abraço, um desabafo, um pedido de oração.

Não se abstenha de pedir algo a eles, nem de orar por eles.

Deus nos criou para vivermos em comunhão, então peça, compartilhe, desabafe, abrace, aconselhe um amigo, não o deixe cair no egocentrismo, nem em questões que o leve a protestar a luz que nasce dentro dele (Espírito Santo) e buscar a luz obscura do desconhecido.

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Tiago Siguinolfi de Castro

"Para sua luz brilhar ainda mais, ore por seus amigos e peça que os mesmos façam isto por você"

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